O título da exposição “Louvor e Simplificação da Literatura Portuguesa” é um decalque do título de um poema do poeta surrealista português Mário Cesariny, cujo acervo documental e artístico está na posse da Fundação Cupertino de Miranda. O poema intitula-se “Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos” no qual Mário Cesariny teoriza a sua relação com Fernando Pessoa.
A exposição estende-se por 4 andares e 14 salas e, em cada uma das salas, existe um texto explicativo do que é apresentado.
A exposição é apresentada do presente para o passado, tentando estabelecer conexões entre cada um dos espaços que, por vezes, poderão não ser tão evidentes.
Iniciamos no século XX e recuamos até ao século XIII.
A escolha dos curadores da exposição – António M. Feijó, João R. Figueiredo e Miguel Tamen –, centra-se nos autores cuja pertença ao cânone da literatura portuguesa é, do ponto de vista dos curadores, indiscutível.
Entende-se por cânone da literatura portuguesa uma lista dos autores dignos de se ler.
A Literatura Portuguesa está ligada a vários formatos e suportes, nomeadamente ao filme, como o caso particular dos filmes de Manoel de Oliveira, que têm uma relação muito íntima com a literatura portuguesa, justificando a sua presença ao longo da exposição.